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Carreira a mil por hora? Uma parada para a Maternidade..ela não morde e nem mata

Até minha filha nascer, eu tinha uma ideia muito míope sobre a maternidade e sua interferência na minha carreira profissional. Eu tinha certeza que se tornar mãe era sinônimo de incompetência na profissão, pois o foco e a prioridade mudam e a carreira “obrigatoriamente” acabaria ficando em segundo, terceiro, quarto ou até em quinto plano. Eu não tenho vergonha de expor os meus pontos de vista, que por sua vez, mudam de tempos em tempos conforme as inúmeras experiencias vividas e sentidas (boas ou ruins) e as escolhas feitas (certas ou erradas, conscientes ou subconscientes). Este pensamento que julgo ser “machista” faz parte do consciente e, muitas vezes, do subconsciente de muitas pessoas, homens e mulheres, pois vivemos e fomos criados em uma sociedade com vieses machistas. Depois de me tornar mãe e retornar ao meu trabalho, percebi que ter filho não me tornava incompetente, pelo contrário, eu me tornei muito mais eficiente e eficaz na tomada de decisões, nas definições de prioridades e aprendi a ser mais tolerante com situações que, até antes da maternidade, eram insuportáveis e inadmissíveis. A notícia boa é que no mundo tudo muda e as pessoas também. Eu não estou dizendo que eu me tornei uma super mulher que faz tudo 100% perfeito, pelo contrário, eu aprendi a priorizar o que era mais importante para mim naquele momento. A minha maternidade, a família e a carreira. Para priorizar estes três pilares, que eram as mais importantes naquele momento, eu deixei no estacionamento da vida o esporte, os estudos e a minha vida social noturna (happy hours, viagens e eventos noturnos). Como a carreira sempre foi muito importante para mim, nunca deixei a maternidade ou qualquer outro assunto me desviar dos meus objetivos. Eu troquei os happy hours com os amigos por cafés da manhã e almoços durante a semana e nunca deixei de cultivar a minha rede de contatos (Networking). A minha grande descoberta com a maternidade e com a Roda da Vida foi a conscientização de que não existem super mulheres 100% perfeitas em todas as esferas da Roda da Vida, mas aquelas super mulheres que sabem o que querem e não deixam se abater pelo que a sociedade ou pessoas próximas acham e dizem. Exemplo contrário é uma pessoa que não está satisfeita com o trabalho atual, não faz nada para mudar a situação e fica reclamando da vida e aguarda a vida inteira por um milagre divino. Se maternidade fosse tão ruim assim, por que as pessoas continuam tendo filhos conscientemente? Neste capítulo do meu blog, eu quero dividir com você a Roda da Vida, uma ferramenta utilizada mundialmente para identificar e refletir sobre a saúde das áreas fundamentais da nossa experiência humana, quais sejam Pessoal, Qualidade de Vida, Relacionamento e Profissional. Convido você a fazer uma pesquisa no “Google” sobre este assunto que poderá ser uma ferramenta de autoavaliação e reflexão muito útil para qualquer estágio da vida, inclusive para ajudá-la(o) a perceber a sua evolução ao longo do tempo.


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